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Alocação de ativos: a estratégia mais usada entre investidores

Hoje é quinta feira dia de coluna no blog sobre educação financeira e o tema de hoje é Alocação de Ativos: A estratégia mais usada entre investidores. Entenda que a ideia é inserir o casal com conhecimentos básicos, mas essenciais para gerar o aumento da saúde financeira da família.

Encontrar maneiras bem-sucedidas de aplicar o dinheiro é uma constante na vida de quem procura pelas melhores formas de investimentos alinhadas com seu perfil. Essa busca passa por conhecer diferentes estratégias para alcançar os objetivos propostos.

Entre as principais dessas estratégias está a de alocação de ativos, também conhecida como asset location, seu nome em inglês. Para conferir como ela funciona, quais são os seus benefícios e quais as melhores práticas para conduzi-la, prossiga a leitura deste texto.

O que é a alocação de ativos?

A alocação de ativos é uma estratégia que procura balancear a relação de risco e retorno em uma carteira de investimentos. Essa forma de escolher onde aplicar seu dinheiro pesa a volatilidade de cada ativo, bem como a sua exposição ao risco, o prazo de vencimento e as metas do investidor.

Essa composição é feita considerando as diferentes classes de ativos disponíveis no mercado. Quem conhece um pouco sobre o mercado financeiro sabe que são vários dos tipos de investimentos que podem ser acessados pela maioria dos investidores.

Dessa forma, é importante sempre trabalhar, em um primeiro momento, a alocação de ativos com base numa divisão simples, de duas categorias: a da renda fixa e a da renda variável.

Grosso modo, elas se distinguem por uma única característica: na renda fixa, o investidor tem a informação exata sobre quanto dinheiro ele receberá ao fazer o investimento ou de que forma esse retorno será calculado.

Já na renda variável isso não acontece, o que faz com que seja mais difícil estimar quais os ganhos serão obtidos aplicando recursos nessa alternativa.

Por outro lado, a exposição maior ao risco inerente aos investimentos de renda variável possibilita ganhos maiores. Enquanto isso, a renda fixa oferece mais segurança em troca de uma rentabilidade menor.

Como equilibrar as suas opções?

Nesse cenário, um investidor de perfil conservador e que visa a preservação do seu patrimônio, tende a priorizar carteiras compostas principalmente por ativos de renda fixa. Na contramão, quem é arrojado e tem maior tolerância ao risco dará preferência aos ativos de renda variável na montagem do seu portfólio de investimentos.

Para ter melhores resultados o investidor também deve compreender que ativos dentro da mesma categoria contam com subdivisões. Logo, a alocação de ativos deve se preocupar em balancear a distribuição da carteira levando isso em consideração também.

Pense, por exemplo, em alguém com perfil conservador que aloca 80% dos seus recursos em aplicações de renda fixa. Em primeiro momento, isso é o ideal, já que ela está apostando na segurança oferecida por esses ativos.

No entanto, o ideal é que esses 80% estejam distribuídos entre diferentes opções de renda fixa. Isso ajuda a minimizar ainda mais o risco, já que se alguma das aplicações apresentar problemas, suas perdas serão diluídas e compensadas pelas demais.

Dessa forma, os 80% de ativos em renda fixa podem ser distribuídos entre títulos do tesouro direto, CDBs, LCI e LCA, entre outros.

Por fim, além de considerar as classes dos ativos, bem como suas subdivisões, uma boa estratégia de alocação de ativos leva em conta também o prazo para definir como cada carteira será composta. Além disso, nunca se esqueça de que essa composição certamente será alterada à medida que o tempo passar.

Alguém no começo da vida tem mais espaço para focar na acumulação de patrimônio e até mesmo para se recuperar de eventuais perdas. Dessa forma, há alguma margem para se arriscar um pouco mais. Por outro lado, quem já atingiu uma idade madura acaba priorizando a proteção aos recursos acumulados, o que favorece investimentos mais conservadores.

Qual é o papel da diversificação?

Já mencionamos como a sua carteira de ativos não é um instrumento rígido e imutável. Afinal, oscilações no mercado, crises econômicas e o seu próprio contexto financeiro exercem influência sobre as suas aplicações. Por esse motivo, é importante rever o seu planejamento periodicamente para aproveitar oportunidades mais rentáveis.

Conforme a sua exposição no mercado financeiro cresce será mais fácil identificar esses momentos e reagir de acordo com os seus interesses. Com tantas incertezas é importante avaliar quais são os seus objetivos e qual é a alocação mais rentável para ajudar a alcançá-lo.

Há investidores que buscam proteger o seu poder de compra contra a inflação e, assim sendo, focam em renda fixa com essa característica. Por outro lado, ações e BDRs representam uma oportunidade de acelerar o crescimento do capital.

E se o seu objetivo é gerar renda extra que pode ser alocada em novos investimentos o seu foco deve ser os fundos imobiliários. Levando todos esses elementos em consideração você está preparado para tomar decisões de acordo com o seu perfil.

Quais os benefícios dessa estratégia?

Obter resultados melhores é sempre o principal benefício buscado quando se pensa em diversificar uma carteira por meio da estratégia de alocação de ativos. Nós entendemos a complexidade de tomar decisões sobre as suas finanças, principalmente no caso de investidores iniciantes.

Contudo, a construção de um portfólio rentável depende da sua compreensão sobre a importância dessa estratégia, que vai além dos ganhos financeiros. Mas essa não é a única vantagem, conforme você pode conferir pela lista de benefícios abaixo.

Menor custo

A redução de custos provenientes de uma aplicação eficiente da estratégia de alocação de ativos vem por dois pontos: o primeiro deles é que ela permite a procura por aplicações com taxas mais em conta. Muitas vezes algumas aplicações têm despesas que comprometem boa parte da rentabilidade.

Por isso, não tenha medo de diversificar as aplicações e as corretoras também buscando condições mais favoráveis. A segunda fonte de economia é redução no número de transações feitas. Mantendo o dinheiro “parado”, não será necessário pagar para ficar transferindo-o de um local para o outro.

Riscos menores

Como já mencionamos, a alocação de ativos é uma excelente aliada na redução da exposição ao risco. Isso se dá principalmente pela diluição deles entre toda a carteira. Se você só investe em ações, está muito mais exposto do que estaria se tivesse investido parte do seu dinheiro no tesouro direto e em fundos imobiliários, por exemplo.

Além disso, há o fato do período de resgate da aplicação, o que ajuda a minimizar perdas. Portanto, uma combinação de resgates de curto e longo prazo ajuda a equilibrar os ganhos no decorrer do tempo.

Menor necessidade de acompanhamento constante

Por visarem prazos maiores, as estratégias de alocação de ativos dispensam o investidor de fazer um acompanhamento diário bem de perto de tudo o que acontece no mercado. Essas avaliações podem ser periódicas, para acompanhar o andamento da carteira e reajustar determinados pontos.

Vale a pena priorizar retornos constantes do que rendimentos rápidos. Como não há garantias, a melhor opção é contar com o tempo para ampliar o seu patrimônio progressivamente.

Reforço na disciplina

Outro ponto que pode ser planejado é a periodicidade dos aportes a serem feitos, o que garante um reforço na disciplina, principalmente para quem tem dificuldade em fazer isso de forma regular.

Quais as melhores maneiras de conduzir a alocação de ativos?

Agora que você já sabe o que é alocação de ativos e quais os seus benefícios, confira algumas dicas para conduzir melhor essa estratégia.

Defina percentuais de investimento

O percentual para cada faixa de ativos dependerá, sobretudo, do seu perfil de investidor. Quem tem um lado conservador mais destacado deve priorizar a renda fixa, com fatias superiores a 70%. Quanto mais arrojado o perfil, mais espaço para a renda variável deve ser dado.

Determine quais serão os ativos de cada classe

Conheça bem as possibilidades de cada classe de ativo e aposte na diversificação sempre. Você pode investir em ações de forma direta ou por meio de fundo de ações, por exemplo. Já na renda fixa é possível variar entre títulos públicos, privados e diferentes tipos de fundos.

Não mexa de forma constante

Embora o monitoramento seja importante, isso não significa que você deve fazer movimentações constantes na sua carteira. Além de gerar custos extras para o investimento, tal comportamento prejudica o rendimento da maioria das aplicações, que deixam de contar com o longo prazo para entregarem melhores resultados.

A alocação de ativos, se bem trabalhada, é uma excelente forma de distribuir os recursos da sua carteira de forma eficiente, contribuindo para obter os melhores resultados possíveis e uma menor exposição do risco. Por isso, trabalhe bem esse conceito ao investir.

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casal fazendo alocação de ativos

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